Dimitri Mendeleev foi um químico russo muito famoso. É considerado pela comunidade científica um dos maiores gênios da química. Mendeleev nasceu em Tobolsk, na Sibéria, em 1834, era filho caçula de uma família de 17 irmãos. Doutorou-se na Universidade de São Petersburgo, onde começou a lecionar em 1866.
O trabalho desenvolvido por Mendeleev foi surpreendente, pois suas pesquisas foram desenvolvidas em uma época em que muitos elementos naturais eram desconhecidos como, por exemplo, os gases nobres. Não se conhecia a estrutura atômica e os números atômicos que são utilizados na organização dos elementos da tabela atual. Somente em 1913 Henry G. L. Mosely estabeleceu o conceito de número atômico; porém essa descoberta não provocou grandes alterações na classificação dos elementos feita por Mendeleev, apenas alguns rearranjos.
Utilização de alguns elementos químicos:
Cobre: Cu Z=29 A=63,4
O cobre é um dos metais menos abundantes na crosta terrestre, sendo que em muitos casos, é encontrado combinado com o ferro, o carbono e o oxigênio, situando-se na tabela periódica, entre os metais de transição, cuja familiaridade no mercado da construção civil deve-se ao fato de que sempre foi uma matéria-prima tradicional para tubulações em edificações de todo o tipo.
Algums locais em que são utilizados o cobre:
Instalações de água, gás e calefação;
Transportes e comunicação;
Tecnologia aeroespacial.
Cálcio: Ca Z=26 A=40,1
Na indústria o cálcio é largamente utilizado em:
Desoxigenizadores;
Dessulfurizadores;
Descarbonizadores.
Ferro: Fe Z=26 A=55,8
O ferro é uma substância incrívelmente útil por vários motivos:
É extremamente resistente;
Supurta grande quantidade de calor;
É relativamente fácil de dobrar utilizando ferramentas simples.
Mercúrio: Hg Z=80 A=201
É um metal prateado que na temperatura normal, é um líquido e é inodoro:
É utilizado em:
Termômetros;
Barômetros;
Lampadas.
Ouro: Au Z=79 A=197
É um metal de transição brilhante, amarelo, pesado, maleável e dúctil.
è utilizado em:
Comunicações, naves espaciais, motores de reação na aviação, e em diversos outros produtos.
É empregado para o recobrimento de materiais biológicos, permitindo a visualização através do
microscópio eletrônico de varredura.
Como a prata, o ouro pode formar amálgamas com o mercúrio que, algumas vezes, é empregado em obturações dentárias.
Subníveis de energia:
Com o advento de novas descobertas na área da mecânica quântica entre os séculos XIX e XX, o modelo de Rutheford-Bohr, consolidado em 1913, o qual se aplicava muito bem aos átomos com um só elétron, não foi capaz de explicar fenômenos envolvendo átomos com mais elétrons, por isso surgiu a necessidade de aperfeiçoar o modelo, segundo as observações experimentais, resultando no conceito de subníveis atômicos ou subníveis de energia.
Nos experimentos com espectroscopia com a difração da luz emitida pela transição eletrônica dos átomos, foi possível observar que havia uma raia de diferentes comprimentos de onda emitidos, dentro de uma mesma estreita faixa, de um mesmo nível de energia. Foi então que, em 1919, o físico inglês Arnold Sommerfeld (1868-1951) buscou uma solução, ele propôs que os elétrons deveriam assumir órbitas elíptcas variadas dentro de um mesmo nível, com mesma energia, permitindo um “espectro de raias” na emissão de luz. Cada órbita recebeu o nome de subnível e, cada qual, foi identificado com uma letra: s, p, d ou f (letras relacionadas as palavras do inglês: sharp, principal, diffuse e fundamental; visto a descriçao do comportamento de cada orbital).
Em 1924, o físico inglês Edmund Clifton Stoner(1889-1973) chegou ao número máximo de elétrons comportado por cada subnível:
s: 2 elétrons, p: 6 elétrons, d: 10 elétrons e f:14 elétrons.