sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Os Anos Rebeldes


Os Anos Rebeldes

A década de 60 caracterizou-se pela dominância de um espírito de contestação político-cultural, principalmente entre os jovens. Inconformados com a família, o governo e as injustiças sociais, os jovens disseram não ao estabelecido e tentaram criar um estilo de vida alternativo. Diversos grupos, entre eles artistas, estudantes, hippies, negros, homossexuais, feministas e esquerdistas saíram às ruas em todo o mundo para reivindicar mudanças.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o movimento negro, impulsionado por lideres como Martin Luther King _ assassinado em 1968; alcançou vitórias como o fim de leis racistas que negavam o direito de voto às minorias étnicas.
A Europa, o movimento estudantil manifestava sua rebeldia contra a opressão dos governantes, a miséria, a exploração do trabalho, a corrida nuclear das grandes potencias e outros. Já o movimento hippie, pregava um certo retorno à vida simples, despojada, natural e a construção de uma sociedade de paz e amor.
O Brasil foi invadido pelo mesmo espírito questionador. Em 1967, com o tropicalismo de Caetano Veloso e Gilberto Gil , os jovens brasileiros proclamaram que é proibido proibir. No mesmo ano, José Celso Martinez Correia(teatrólogo), Chico Buarque de Holanda(escritor e compositor) e Glauber Rocha(líder do Cinema Novo) entre outros, reagiram ao movimento político nacional com uma arte politicamente engajada.
Em 1968, o movimento estudantil se espalhou por todo o país sofrendo pressão do governo.



Algumas imagens que se tornaram ícone dos Anos Rebeldes:






Algumas imagens que se tornaram ícones da atualidade:









 



Revolução Cubana:
  Sendo uma das últimas nações a se tornarem independentes no continente americano, Cuba proclamou a formação de seu Estado independente sob o comando do intelectual José Marti e auxílio direto das tropas norte-americanas. A inserção dos norte-americanos neste processo marcou a criação de um laço político que pretendia garantir os interesses dos EUA na ilha centro-americana. Uma prova dessa intervenção foi a criação da Emenda Platt, que assegurava o direito de intervenção dos Estados Unidos no país.
De fato, ao longo de sua história depois da independência, Cuba sofreu várias ocupações militares norte-americanas, até que, na década de 1950, o general Fulgêncio Batista empreendeu um regime ditatorial explicitamente apoiado pelos EUA.
Nesse tempo, a população sofria com graves problemas sociais. Ao mesmo tempo, o governo de Fulgêncio ficava cada vez mais conhecido por sua negligência com as necessidades básicas da população e a brutalidade com a qual reprimia seus inimigos políticos. Foi nesse tenso cenário que um grupo de guerrilheiros se formou com o propósito de tomar o governo pela força das armas.
Sob a liderança de Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto “Che” Guevara, um pequeno grupo de aproximadamente 80 homens se espalhou em diversos focos de luta contra as forças do governo. Entre 1956 e 1959, o grupo conseguiu vencer e conquistar várias cidades do território cubano. No último ano de luta, conseguiram finalmente acabar com o governo de Fulgêncio Batista e estabelecer um novo regime pautado na melhoria das condições de vida dos menos favorecidos.



   

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